
Finalmente conheci direito Salvador (BA), mas desta vez não a trabalho e sim a lazer. Passei uma semana das minhas últimas férias lá, no reveillon de 2005. Fiquei no Albergue do Porto (clique aqui para conhecer) e aconselho a todos ficarem longe de albergues da juventude, pois é um vírus altamente contagioso. Depois que você fica sócio de carteirinha, não quer saber de outro tipo de hospedagem! Para os viajantes solitários, é a melhor opção, pois é a oportunidade de fazer muitas amizades. Ainda mais em Salvador, que atrai gente do mundo todo.
Na capital baiana, eu fui a típica turista: fiz roteiros que os gringos costumam fazer, dei gorjeta pra baiana que tirou foto comigo, comprei farinha e goma de tapioca do mercado municipal. Também aproveitei para conhecer o que os guias não trazem, como alguns bares de comidas típicas, como a alemã. Como não podia faltar, curti um programa de índio ao show da banda Calypso. Tudo bem, eu também não gosto, mas entrei no clima. Conheci gente do mundo todo: Itália, Argentina, EUA, Indonésia! E o idioma era um só: amizade. Geralmente, albergues são seguros: você tem armário próprio e cadeado. Mas, tenha sempre um olho no peixe e outro no gato, pois voltei sem um batom - que eu nem gostava muito, então, tudo bem.
As praias são as mais belas, com certeza. O pôr do sol, também é inconfundível. Tudo lembra festa na Bahia e mesmo que você esteja com um puta mal humor, não consegue ficar assim por muito tempo.
"Todas as capitais se parecem: ali, as pessoas se parecem, os costumes
se confundem. Não é lá que se descobrem os povos" (Jean-Jacques
Rousseau)
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